segunda-feira, 21 de maio de 2012

Entendendo as Pessoas: Elas são Boas ou Más?






Jesus disse: "Descia um homem de jerusalém e Jericó.
Pelo caminho caiu em poder de ladrões que, depois de o
despojarem e espancarem, se foram, deixando-o semimorto.
Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote. Vendo-o, 
passou ao largo. Do mesmo modo, um levita, passando por aquele
lugar, também o viu e seguiu adiante. Mas um samaritano,
que estava de viagem, chegou ao seu lado e, vendo-o, sentiu
compaixão. Aproximou-se, tratou-lhe as feridas, derramando
azeite e vinho. Fê-lo subir em sua montaria, conduziu-o á
hospedaria e cuidou dele. Pela manhã, tomou duas moedas
de prata, deu-as ao hospedeiro e disse-lhe:
'Cuida dele e o que gastares a mais na volta te pagarei.
       Lucas 10:30-35





     As pessoas são fundamentalmente boas ou más? Quase todos nós chegamos a uma desses duas conclusões a respeito da natureza humana. Mas, se examinarmos como Jesus falava sobre as pessoas, parece que Ele não chegou a nenhuma conclusão.
     Alguns de nós somos como o sacerdote e o levita da parábola, outros como o samaritano, outros como os ladrões e outros ainda como o homem que foi espancado e deixado meio-morto. Mas o que levou o samaritano a ter aquele comportamento? Foi o fato de ele ser essencialmente uma pessoa boa? Jesus repetidamente mostrou que o aspecto essencial da natureza humana é a nossa necessidade de ter um relacionamento com Deus e com os outros. Por isso uma pessoa se define pelo relacionamento que estabelece com outras pessoas. O samaritano era "bom" porque não desprezou o homem agredido e parou para estabelecer um relacionamento com ele.
     Do ponto de vista psicológico, encarar as pessoas simplesmente como boas ou más é muito simplista. Talvez seja mais fácil pensar assim porque, ao rotular os outros, sabemos em quem confiar e quem evitar. Mas a verdade é que sempre exitem possíveis "samaritanos" e "ladrões" entre nós, e cada um de nós tem aspectos de ladrão, de sacerdote e de samaritano. Aqueles que conhecem e valorizam a sua necessidade básica de se relacionar amorosamente com os outros tendem a ser boas e a ter um bom comportamento. Eles precisam dos outros, de modo que não desejam feri-los. As pessoas violam sua natureza essencial de viver um bom relacionamento com os outros comportam-se como más.
     A parábola de bom samaritano fala de pessoas boas e más. Jesus explica a diferença entre os dois tipos em função do relacionamento que estabelecem com o homem ferido. Ele conhecia profundamente a natureza humana e por isso pode nos ajudar hoje a compreender o comportamento de todas que conhecemos, inclusive o nosso.

"Texto retirado do livro: Jesus, o maior psicólogo que já existiu. 
De: Mark W. Baker"




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