domingo, 25 de novembro de 2012

Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8:31)



A pergunta não é simplesmente: “Quem será contra nós?” A final, tantas coisas são contra cada um de nós não é verdade? É a doença, a dor, medos que nos aprisionam, aflições que nos assolam (...). Se a frase fosse apenas isto, seria muito fácil listar várias coisas que nos são contrárias, mas antes do “quem será contra nós?”, vem à seguinte “oração”: “Se Deus é por nós”, ai vem à vírgula e a continuação. Neste caso, muda-se completamente todo o sentido.

Ora queridos, se nós temos esta certeza, essa convicção que temos um Deus que é por nós, o que importa as coisas que serão contra? Vale tanto apena ressaltar uma, duas, três... N vezes, “Deus é por nós”.
Deus é por mim, por você, pelos nossos pais, nossos amigos, nosso próximo, Ele é por nós, e por isto não há nenhum motivo para termos medo das coisas contrárias, é preciso lembrar que maior é quem está conosco, do nosso lado, pelejando por cada um de nós.
Deus, Ele não “foi”, nem “pode ser”, ”era” ou “seria”, mas Ele é por nós! Neste momento enquanto você ler esta frase, hoje enquanto você saía por ai, ou enquanto você dormia, Ele esteve e esta o tempo todo do seu lado, Ele é leal a você, Ele é por você!
Sabe, quantas e quantas vezes você chegou a dizer que Ele te esqueceu, que não esta te vendo, que não faz mais nada em direção a você, até pensas que Ele lhe virou as costas, mas não, lembre-se sempre, não esqueça, pense sempre, diga sempre, e confie, Ele é por você. Olha, mesmo que uma mãe venha esquecer-se dos seus filhos, contudo Ele jamais se esquece dos filhos seus, Ele é com os filhos.
Então, não importa a situação em que você esta, nem tão pouco as contrariedades que estão sobre tua vida, lembre-se: “Deus é por nós”, Ele é por você querido, então não tenhas medo, não pare agora, continue firme naquEle que te Ama e cuida de ti.
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” 
- Nada, nem ninguém, lembrem-se sempre disto.
A paz queridos.


sábado, 24 de novembro de 2012

A ESPIRITUALIDADE DA VERGONHA.



     Na sociedade moderna, a tolerância transformou-se na maior de todas as virtudes. Aceita-se tudo, não se critica nada. O que mais me preocupa não é a capacidade de compaixão que a tolerância produz em nós, mas a ausência, cada vez maior, de valores e princípios absolutos que nos ajudam a separar o justo do injusto, o certo do errado.
     O sociólogo francês Gilles Lipovetsky, em seu livro A Sociedade pós-Moralista, descreve assim a tolerância na cultura moderna: “A tolerância adquire uma maior fundamentação social não  tanto pelo fortalecimento da compreensão dos deveres de cada um perante o próximo, mas em Razão de uma nova dimensão cultural que rejeita os grandes projetos coletivos, exaurindo de sentido o moralismo autoritário, diluindo o conteúdo das discussões ideológicas, políticas e religiosas de toda a conotação de valor absoluto, orientando cada vez mais os indivíduos rumo à sua própria meta de realização pessoal”. Ou seja, a ausência de uma consciência coletiva, a rejeição a qualquer verdade que seja absoluta e a busca pela realização pessoal geram uma forma perigosa de tolerância.

     Entretanto, o perigo da rejeição a uma verdade absoluta está o fato de que ser tolerante hoje implica, necessariamente, não julgar, não ter mais critérios que separem o bem do mal, o justo do injusto; e, uma vez que não julgamos mais, poucas coisas nos chocam ou abalam e, quando o fazem, é por pouco tempo. Vivemos um estado de normalidade caótica, de paz frágil, de tranquilidade tão relativa quanto os nossos valores.
     
Na oração de confissão de Daniel há uma declaração que vem se tornando cada dia mais rara entre nós: “A ti,ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós o corar de vergonha” (Dn. 9.7). Isto não acontece mais. Somos demasiadamente tolerantes para “corar de vergonha”. Mesmo diante de fatos trágicos e deploráveis que vemos todos os dias, o máximo que conseguimos é uma indignação passageira. Porém, é a possibilidade de corar de vergonha que não permite rir da corrupção, achar normal a promiscuidade, conviver naturalmente com a maldade e a mentira, ou, ainda, achar graça da injustiça.
     Vivemos numa cultura que se orgulha do pecado, glamourizado-o através dos meios de comunicação, fazendo das tribunas públicas um palco de mentiras, organizando marchas para celebrá-lo, rindo da corrupção, exaltando a esperteza. E ninguém fica corado de vergonha.
     Daniel contrasta, de um lado, a natureza justa de Deus e, de outro, a corrupção e a injustiça do seu povo. Ele só é capaz de fazer isto porque sua ética e moral estão ancoradas em verdades absolutas sobre as quais não pode haver tolerância. A conclusão a que ele chega é que, diante da justiça divina e do quadro trágico de um povo que se orgulha de sua maldade, o que sobra é o “corar de vergonha”.
     Ele nos apresenta aqui a importância de uma vergonha saudável e essencial na preservação da dignidade humana e espiritualidade cristã. A vergonha aqui é a virtude que nos ajuda a reconhecer nossos erros, limitações, faltas e pecados porque ainda somos capazes  de perceber que existe algo melhor, mais belo, mais sublime, mais nobre, mais justo, mais santo e mais humano pelo qual vale a pena lutar. A vergonha nos impõe um limite. É  por isto que o caminho para o crescimento e amadurecimento passa pela capacidade de ficar corado de vergonha diante de tudo aquilo que compromete a justiça e a santidade. No caminho da santidade lidamos com o amor, verdade, bondade, justiça, beleza, entrega, doação e cuidado. A falta de vergonha nos leva a negar este caminho e optar pela mentira, manipulação, engano, falsidade, hipocrisia e violência.

     “Corar de vergonha” é uma virtude que falta na experiência espiritual moderna, a virtude de olhar para o pecado que habita em nós, a mentira e o engano que residem nos porões da alma, a injustiça que se alimenta do egoísmo, a malícia que desperta os desejos mais mesquinhos, e se entristece. Precisamos reconhecer que foram os nossos pecados que levaram o Santo Filho de Deus a sofrer a vergonha da cruz. Quando olhamos  para a cruz e contemplamos nela a beleza e a pureza do amor, só nos resta “corar de vergonha”.

Pr. Ricardo Barbosa de Sousa. Escritor, artigo publicado na revista
ultimato/o caminho do coração/jul/08.

Fernando Ribeiro de Andrade.
graduado em História pela UEPB.

domingo, 11 de novembro de 2012

Mais perto Dele.









                 Um pouco mais de Deus




Na vida a gente tem que ter muitas forças para enfrentar o que vem . Muitas pessoas não conseguem buscar essa força, esse milagre e conseguir correr atras de seus sonhos . E você sabe de onde vem essa força ? É de Deus . Parece estranho a vida , sabe ? Fico pensando como a gente veio para aqui. E a cada dia penso em um objetivo e uma missão para ser comprida.
  A gente está aqui na terra em nome de Deus . Estamos aqui para cumprir missões e tomar base para conhecer o nosso Deus. Essas missões não são dadas assim do nada , como uma tarefa escolar. A gente corre atrás delas , na verdade a gente busca um pouco mais de Deus para sabe-las. 

  Para você que não conhece um pouco de Deus ou não liga para isso , pode ser ridículo o que eu estou falando. Mais tenho certeza que quando conhecer ele , vai lembrar desse pequeno texto. 
    Palavras não são suficientes para explicar esse amor , esse carinho e essa imensidão de coisas que Deus faz por nós e pelo amor que ele tem por nós.
O mais incrível , é que mesmo nós pecando e errando todos os dias , Deus continua nós amando . Por esse motivo e por tudo que Deus fez e faz por nós, que ir na igreja ou ler a bíblia vai faz diferença para ele, porque só um pouquinho de sua dedicação a ele é importante e ele quer nos ver mais perto dele.






quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A ATRAÇÃO DE UM PONTO NEGRO








Quando pela primeira vez Franklin Roosevelt foi eleito presidente dos Estados Unidos, em 1930, o país atravessava a maior crise econômica de sua história. O clima era de pessimismo, o povo não via nenhuma saída para a crise. Franklin iniciou seu discurso de posse, sentado numa cadeira de rodas, colocando diante dos olhos da multidão uma grande folha de papel com um ponto negro no centro. Perguntou o Presidente: “O que vedes em minhas mãos?” A resposta da multidão foi unânime: “Uma folha de papel com um ponto negro no centro”. Ao que o presidente respondeu: “É de estranhar que os vossos olhos foram atraídos apenas para o ponto negro e não para o vasto campo branco ao redor dele”. É isto que está acontecendo com o povo americano, a quem está faltando à correta visão do potencial deste país em crise. A crise existe, é inegável, mas assim como vedes em minha mão um ponto negro, rodeado de um vasto campo branco, vos digo eu: “Está também em nossas mãos o grande potencial de recursos naturais de nosso País, que juntos vamos usa-los para transformar a América do Norte na Pátria com que sonhamos”.

A visão faz a diferença.

Existia de fato um ponto negro. Roosevelt o via; entretanto como coisa de insignificante importância, pois sua visão fora atraída, não para o ponto negro, e sim, para a imensidade das coisas criadas por Deus e colocadas no território americano, que só precisavam ser bem administradas para darem certo. Da visão que possuímos depende a aparência das coisas que vemos.

CONTO DO SERTÃO.

Um fazendeiro possuía um cavalo “bom de marcha” de grande estima. Este não comia pasto seco. Numa época de estiagem, toda a pastagem secou. O fazendeiro, receoso de perdê-lo, imaginou um meio de alimenta-lo e deu certo. Mandou preparar para o cavalo um óculos verde. O animal de estima, assim equipado, via toda a pastagem verdinha e voltou a alimentar-se bem. O pasto era o mesmo, só sua visão foi alterada. Jesus ensinou: “São os olhos a lâmpada do corpo” (Mt. 6.22,23)”. Os olhos de Geazi, o môço ganancioso e mentiroso, (2 Rs 5.20-25), só via ao redor dele e de Elizeu as tropas sírias... Elizeu no entanto, podia ver mais perto deles os exércitos protetores do Senhor, (2 Reis : 6.16,17), Talvez por isso o salmista orou assim: (Sl 119,18).

OS OLHOS MAUS.

Há aqueles, que por falta de amor de Deus, só vêm o ponto negro da vida as pessoas, enquanto na verdade elas são adornadas de qualidades espirituais, as mais belas... Unge teus olhos, (Ap. 3.18), Pedro recomenda (1 Pe. 4.8); Judas o irmão do Senhor ensina: (Jd 22,23). Infelizmente à semelhança dos contemporâneos de Roosevelt, há pessoas, atualmente, cujos olhos se deixam atrair exclusivamente pelo ponto negro da vida e não vêm o campo branco das numerosas virtudes que adornam aqueles que vivem em comunhão com Deus. Quando o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi outorgado, (Rm 5.5), sentimos mais quando ofendemos do que quando somos ofendidos. Felizmente, os que de fato são de Cristo, com os olhos sadios, vêm nos seus irmãos à beleza de Cristo, enaltecem as suas virtudes e delas falam com sinceridade e respeito.

UM CORPO BEM AJUSTADO.

Para que tudo seja feito a contento do céu, basta que quantos invocam o nome do Senhor ocupem o seu lugar no corpo de Cristo. Exerçam a função que lhes cabe, como está escrito em (Ef. 4.15,16)
.
SOLI DEO GLÓRIA.

Pr. Fernando Ribeiro de Andrade
     1º Co-Pastor da Igreja.
        A D Mamanguape.